«Depois cruxificaram-n’O e repartiram
entre si os Seus vestidos, sorteando-os para verem o que levava cada um.» Mc 15, 24
Imaginar Jesus pregado numa cruz não é fácil, Ele, O Filho
amado de Deus Pai, sujeito a tão cruel estado.
O Todo Poderoso, deixa-Se pregar no madeiro sem resistir, entregando-Se por Amor à
Humanidade, por toda Humanidade, a do
presente, a do passado e a do futuro. É o
Verbo feito Carne, que aceita inscrever-Se no madeiro, que nunca recusa a Vontade e a Sabedoria do Pai.
Tão alto é o preço do nosso Resgate, mas muito mais alto é o Amor de Jesus por todos nós. Quem muito perdoou, muito amou.
Nasceu Jesus e foi
deitado numa manjedoura, na sua morte, foi pregado numa cruz. Mas aqueles Braços de Menino, que só
puderam contar com a ternura de Maria e José, já estavam abertos para todos abraçar. Na Sua caminhada entre nós , Jesus teve sempre os Braços abertos para acolher, acarinhar, tocar, orar ao Pai, transformar,
perdoar, curar…No madeiro teve os Braços
abertos para nos resgatar, e agora Ressuscitado, Seus Braços abertos estão para sempre nos receber…
Braços nus de Jesus sobre a cruz, "sem nada "e "com tudo"...
Braços nus de Jesus, Braços de Pai, de Mãe, de Irmão. Braços Santos!
Braços nus de Jesus, Braços de Pai, de Mãe, de Irmão. Braços Santos!
No nosso caminhar, quando cairmos, saibamos confiar nos Braços
de Jesus para Ele nos erguer, se nos sujarmos, saibamos aproximar de Jesus para Ele nos
purificar, no desânimo, saibamos encontrar o abraço de Jesus para nos animar.
Neste mundo que ainda é frio, saibamos ter os braços abertos
como Jesus, para carinhosamente suavizar o fardo dos nossos irmãos mais
abatidos.
Senhor, que eu nunca
me esqueça dos Braços Teus!
Diac. José Luís Leão
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