terça-feira, 14 de novembro de 2017

Vem Senhor Jesus

 

«Um só
é o meu Senhor,
que pode quebrar
toda a monotonia,
toda insatisfação,
todo o vazio,
toda a sede,
tristeza e injustiça,
É Jesus Cristo
Filho de Deus Vivo,
na unidade do
Espírito Santo!»
 
    Diac. José Luís Leão-2017

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

«A fé inspira a caridade e a caridade protege a fé»




Na manhã deste domingo o Papa Francisco recitou a oração
mariana do Ângelus a partir da janela do Palácio Apostólico, no Vaticano. Na
sua reflexão, antes do Ângelus, o Papa lembrou que a "fé é alimentada com
a caridade" e convidou os crentes a prepararem-se para vinda do Senhor
como se hoje "fosse o último dia".
Leia, na íntegra, a alocução do Papa Francisco.
Neste domingo, o Evangelho (Mt 25, 1-13) indica-nos a
condição para entrar no Reino dos Céus, e fá-lo através da parábola das dez
virgens: trata-se daquelas madrinhas que ficaram encarregues de acomodar e
acompanhar o noivo na cerimónia das bodas que, naquela época, se costumava
celebrar à noite, as madrinhas tinham consigo lâmpadas para iluminar.
A parábola diz-nos que cinco dessas virgens são sábias e
cinco tontas: na verdade, as sábias levaram o óleo para as lâmpadas, enquanto
as tolas não o trouxeram. O noivo atrasou-se a todas adormecem. A meio da noite
é anunciada a chegada do noivo; Então as virgens tolas percebem que não têm
óleo para as lâmpadas, e pedem-no às sabias. Mas elas respondem que não podem
dar, porque não seria suficiente para todos. Enquanto as tolas saem em busca de
azeite, e, entretanto, chega o noivo; as virgens sabias entram com ele na sala
do banquete e a porta fecha-se. As cinco tolas voltam muito tarde e bate à
porta, mas a resposta é: «Não vos conheço» (v. 12), e permanecem fora.
O que quer Jesus ensinar-nos com esta parábola? Quer que nos
lembremos que devemos ter em dia o encontro com Ele. Muitas vezes, nos
evangelhos, Jesus exorta a vigiar, e ele volta a fazê-lo no final desta
parábola: «Vigiai e orai porque não sabeis o dia nem a hora» (v. 13). Mas com
esta parábola, diz-nos que vigiar não significa apenas não dormir, mas estar
preparado; de facto, todas as virgens dormiram antes que o noivo chegasse, mas
no despertar, algumas estavam prontas e outras não. Aqui, portanto, está o
significado de ser sábio e prudente: não é esperar o último momento da nossa
vida para cooperar com a graça de Deus, mas fazê-lo de agora em diante. Seria
bom pensar um pouco: um dia será o último. Se fosse hoje, como estou preparado,
preparada? Mas devo fazer isto e isto… preparar-se como se fosse o último dia:
Isto faz bem.
A lâmpada é o símbolo da fé que ilumina a nossa vida,
enquanto o azeite é o símbolo da caridade que nutre, torna a luz da fé
frutífera e credível. A condição para estar pronto para o encontro com o Senhor
não é apenas a fé, mas uma vida cristã rica de amor e caridade para com o
próximo. Se nos deixarmos guiar pelo que nos parece mais conveniente, na busca
dos nossos interesses, as nossas vidas tornam-se estéreis, incapazes de dar vida
aos outros e não acumulamos nenhuma reserva de azeite para a lâmpada da nossa
fé; e esta - a fé – se extinguirá no momento da vinda do Senhor, ou mesmo mais
cedo. Mas se estamos vigilantes e tentamos fazer o bem, com gestos de amor,
partilha, serviço ao próximo em dificuldade, podemos permanecer calmos enquanto
aguardamos a chegada do noivo: o Senhor pode vir a qualquer momento e até o
sono da morte não nos assusta porque temos a reserva de azeite acumulada com as
boas obras de todos os dias. A fé inspira a caridade e a caridade protege a fé.
A Virgem Maria nos ajude a tornar a nossa fé cada vez mais
operativa através da caridade; para que a nossa lâmpada brilhe aqui, no caminho
terrestre, e depois para sempre, na festa do casamento no paraíso.
Tradução Educris a partir do original em italiano
Retirado do Site da EDUCRIS em 13.11.2017