terça-feira, 14 de junho de 2016

Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões


No dia da Solenidade de Pentecostes o Papa Francisco publicou a mensagem para o Dia Mundial das Missões que se comemora no próximo dia 16 de Outubro.

"Igreja missionária, testemunha da misericórdia" é o tema da mensagem deste ano que disponibilizamos na íntegra:
“Queridos irmãos e irmãs!
O Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que a Igreja está a viver, proporciona uma luz particular também ao Dia Mundial das Missões de 2016: convida-nos a olhar a missão ad gentes como uma grande, imensa obra de misericórdia quer espiritual quer material. Com efeito, neste Dia Mundial das Missões, todos somos convidados a «sair», como discípulos missionários, pondo cada um a render os seus talentos, a sua criatividade, a sua sabedoria e experiência para levar a mensagem da ternura e compaixão de Deus à família humana inteira. Em virtude do mandato missionário, a Igreja tem a peito quantos não conhecem o Evangelho, pois deseja que todos sejam salvos e cheguem a experimentar o amor do Senhor. Ela «tem a missão de anunciar a misericórdia de Deus, coração pulsante do Evangelho» (BulaMisericordiae Vultus, 12), e anunciá-la em todos os cantos da terra, até alcançar toda a mulher, homem, idoso, jovem e criança.
A misericórdia gera íntima alegria no coração do Pai, sempre que encontra cada criatura humana; desde o princípio, Ele dirige-Se amorosamente mesmo às mais vulneráveis, porque a sua grandeza e poder manifestam-se precisamente na capacidade de empatia com os mais pequenos, os descartados, os oprimidos (cf. Dt 4, 31; Sal 86, 15; 103, 8; 111, 4). É o Deus benigno, solícito, fiel; aproxima-Se de quem passa necessidade para estar perto de todos, sobretudo dos pobres; envolve-Se com ternura na realidade humana, tal como fariam um pai e uma mãe na vida dos seus filhos (cf. Jr 31, 20). É ao ventre materno que alude o termo utilizado na Bíblia hebraica para dizer misericórdia: trata-se, pois, do amor duma mãe pelos filhos; filhos que ela amará sempre, em todas as circunstâncias suceda o que suceder, porque são fruto do seu ventre. Este é um aspeto essencial também do amor que Deus nutre por todos os seus filhos, especialmente pelos membros do povo que gerou e deseja criar e educar: perante as suas fragilidades e infidelidades, o seu íntimo comove-se e estremece de compaixão (cf. Os 11, 8). Mas Ele é misericordioso para com todos, o seu amor é para todos os povos e a sua ternura estende-se sobre todas as criaturas (cf. Sal 144, 8-9).
A misericórdia encontra a sua manifestação mais alta e perfeita no Verbo encarnado. Ele revela o rosto do Pai, rico em misericórdia: «não somente fala dela e a explica com o uso de comparações e parábolas, mas sobretudo Ele próprio a encarna e a personifica» (JOÃO PAULO II, Enc. Dives in misericordia, 2). Aceitando e seguindo Jesus por meio do Evangelho e dos Sacramentos, com a ação do Espírito Santo, podemos tornar-nos misericordiosos como o nosso Pai celestial, aprendendo a amar como Ele nos ama e fazendo da nossa vida um dom gratuito, um sinal da sua bondade (cf. Bula Misericordiae Vultus, 3). A primeira comunidade que, no meio da humanidade, vive a misericórdia de Cristo é a Igreja: sempre sente sobre si o olhar d’Ele que a escolhe com amor misericordioso e, deste amor, ela deduz o estilo do seu mandato, vive dele e dá-o a conhecer aos povos num diálogo respeitoso por cada cultura e convicção religiosa.
Como nos primeiros tempos da experiência eclesial, há tantos homens e mulheres de todas as idades e condições que dão testemunho deste amor de misericórdia. Sinal eloquente do amor materno de Deus é uma considerável e crescente presença feminina no mundo missionário, ao lado da presença masculina. As mulheres, leigas ou consagradas – e hoje também numerosas famílias –, realizam a sua vocação missionária nas mais variadas formas: desde o anúncio direto do Evangelho ao serviço sociocaritativo. Ao lado da obra evangelizadora e sacramental dos missionários, aparecem as mulheres e as famílias que entendem, de forma muitas vezes mais adequada, os problemas das pessoas e sabem enfrentá-los de modo oportuno e por vezes inédito: cuidando da vida, com uma acrescida atenção centrada mais nas pessoas do que nas estruturas e fazendo valer todos os recursos humanos e espirituais para construir harmonia, relacionamento, paz, solidariedade, diálogo, cooperação e fraternidade, tanto no setor das relações interpessoais como na área mais ampla da vida social e cultural e, de modo particular, no cuidado dos pobres.
Em muitos lugares, a evangelização parte da atividade educativa, à qual o trabalho missionário dedica esforço e tempo, como o vinhateiro misericordioso do Evangelho (cf. Lc 13, 7-9; Jo 15, 1), com paciência para esperar os frutos depois de anos de lenta formação; geram-se assim pessoas capazes de evangelizar e fazer chegar o Evangelho onde ninguém esperaria vê-lo realizado. A Igreja pode ser definida «mãe», mesmo para aqueles que poderão um dia chegar à fé em Cristo. Espero, pois, que o povo santo de Deus exerça o serviço materno da misericórdia, que tanto ajuda os povos que ainda não conhecem o Senhor a encontrá-Lo e a amá-Lo. Com efeito a fé é dom de Deus, e não fruto de proselitismo; mas cresce graças à fé e à caridade dos evangelizadores, que são testemunhas de Cristo. Quando os discípulos de Jesus percorrem as estradas do mundo, é-lhes pedido aquele amor sem medida que tende a aplicar a todos a mesma medida do Senhor; anunciamos o dom mais belo e maior que Ele nos ofereceu: a sua vida e o seu amor.

Cada povo e cultura tem direito de receber a mensagem de salvação, que é dom de Deus para todos. E a necessidade dela redobra ao considerarmos quantas injustiças, guerras, crises humanitárias aguardam, hoje, por uma solução. Os missionários sabem, por experiência, que o Evangelho do perdão e da misericórdia pode levar alegria e reconciliação, justiça e paz. O mandato do Evangelho – «Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado» (Mt 28, 19-20) – não terminou, antes pelo contrário impele-nos a todos, nos cenários presentes e desafios atuais, a sentir-nos chamados para uma renovada «saída» missionária, como indiquei na Exortação Apostólica Evangelii gaudium: «cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho» (n. 20).
Precisamente neste Ano Jubilar, celebra o seu nonagésimo aniversário o Dia Mundial das Missões, promovido pela Pontifícia Obra da Propagação da Fé e aprovado pelo Papa Pio XI em 1926. Por isso, considero oportuno recordar as sábias indicações dos meus Predecessores, estabelecendo que fossem destinadas a esta Opera todas as ofertas que cada diocese, paróquia, comunidade religiosa, associação e movimento, de todo o mundo, pudessem recolher para socorrer as comunidades cristãs necessitadas de ajuda e revigorar o anúncio do Evangelho até aos últimos confins da terra. Também nos nossos dias, não nos subtraiamos a este gesto de comunhão eclesial missionário; não restrinjamos o coração às nossas preocupações particulares, mas alarguemo-lo aos horizontes da humanidade inteira.
Santa Maria, ícone sublime da humanidade redimida, modelo missionário para a Igreja, ensine a todos, homens, mulheres e famílias, a gerar e guardar por todo o lado a presença viva e misteriosa do Senhor Ressuscitado, que renova e enche de jubilosa misericórdia as relações entre as pessoas, as culturas e os povos”.

Vaticano, 15 de maio – Solenidade de Pentecostes – de 2016"
“Retirado do site da EDUCRIS em 15-06-2016 -  http://www.educris.com "

sexta-feira, 3 de junho de 2016

SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS




«Evangelho segundo S. Lucas 15,3-7
 Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus e aos escribas a seguinte parábola: « Quem de vós, que possua cem ovelhas e tenha perdido uma delas, não deixa as outras noventa e nove no deserto, para ir à procura da que anda perdida, até a encontrar?
Quando a encontra, põe-na alegremente aos ombros
e, ao chegar a casa, chama os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida’.
Eu vos digo: Assim haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se arrependa, do que por noventa e nove justos, que não precisam de arrependimento».


«É nisto que está o amor: não fomos nós que amámos a Deus, foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho» (1Jo 4,10)
O Coração do nosso Salvador é uma fornalha ardente de amor por nós: um amor purificador, um amor iluminador, um amor santificador, um amor transformador e um amor divinizante. Um amor purificador, em que os corações são purificados mais perfeitamente do que o ouro no fogo. Um amor iluminador, que dissipa as trevas do inferno que cobrem a Terra, para nos fazer entrar nas luzes admiráveis do Céu: «Chamou-nos das trevas para a sua luz admirável» (1Ped 2,9). Um amor santificador, que destruiu o pecado na nossa alma, para nela estabelecer o reino da graça. Um amor transformador, que muda as serpentes em pombas, os lobos em cordeiros, as alimárias em anjos, os filhos do diabo em filhos da graça e da bênção. Um amor divinizante, que faz dos homens deuses, tornando-os participantes da santidade de Deus, da sua misericórdia, paciência, bondade, amor, caridade e das outras perfeições divinas: «participantes da natureza divina» (2Ped 1,4).

O Coração de Jesus é um fogo que derrama as suas chamas no Céu, na Terra e em todo o Universo. Fogo e chamas que abrasam os corações dos serafins, e que abrasariam todos os corações da Terra, se o gelo do pecado não se lhe opusesse. Ele tem um amor extraordinário pelos homens, tanto pelos bons e seus amigos, como pelos maus e seus inimigos, pelos quais nutre uma caridade tão ardente que nem todas as torrentes das águas dos seus pecados são capazes de a extinguir!

Comentário do dia: São João Eudes (1601-1680), presbítero, pregador, fundador de institutos religiosos -Coração admirável”»
“Retirado  do site “Evangelho Quotidiano”  de 03-06-2016

quinta-feira, 2 de junho de 2016

COMPAIXÃO: atributo divino que nos diviniza


 
“Ao vê-la, o Senhor encheu-se de compaixão por ela e disse: ’Não chores!’” (Lc 7,13)

"Segundo a Revelação bíblica Deus é compaixão e misericórdia. Ele se sente “afetado” ao relacionar-se com o ser humano. Deus não é insensível. Nele há emoções que, longe de significar imperfeição, manifestam sua proximidade e o compromisso para com cada ser humano.
A compaixão é uma atitude permanente de Deus, e não uma atitude ocasional que surge em determinadas situações. É um “modo de ser” divino. Precisamente aí temos uma luz que nos indica que a compaixão humana não surge unicamente ali onde há sofrimento. É uma atitude permanente e habitual, um modo de relacionar-nos e encontrar-nos uns com os outros. Não se pode identificá-la nem reduzi-la a ter pena.
Neste sentido, a compaixão é um princípio ético que permite relacionar-nos com os outros a partir dos afetos profundos, das entranhas.
De fato, o vocábulo latino “cum-passio” que traduz o vocábulo grego “simpatia”, é uma palavra composta de “com”, comunicação, e “paixão”, afeto por alguém. Na compaixão se trata de um intercâmbio afetivo e efetivo. Compaixão é interação; não é um sentimento superficial, passageiro ou paternalista. É a capacidade de sentir como o outro sente, colocando-se em seu lugar, buscando ver as coisas como ele as vê. Por isso, a compaixão significa também a capacidade de pôr amor onde há dor; ela permite passar da fria justiça ao calor do amor; a compaixão torna possível ir mais além da dura lei para viver a alegria do Evangelho.
A compaixão constitui, junto com a gratuidade, a coluna vertebral da mensagem e da prática de Jesus.
A ética compassiva de Jesus de Nazaré é nuclear em seu evangelho, em sua boa nova, até o ponto de que no relato do juízo, no final dos tempos, ela vai ser o “teste do exame final”: “...tive fome e me destes de comer; ...estava nú e me vestistes; enfermo e me visitastes; preso e viestes me ver” (Mt 25,35-36).
A ética compassiva, pois, é o sentimento que continuamente perpassa sua pregação, seus ensinamentos e sua vida, como se manifesta nesta cena de hoje, na entrada da cidade de Naim.
Normalmente passamos pela vida e não vemos nada; ou somos cegos ou não temos coração; outros passam pelo mesmo caminho e se deixam impactar pelas situações com as quais se encontram.
Jesus é um desses que sempre encontra algo em seu caminho que toca seu coração. Para Ele, os caminhos da vida estão sempre cheios de surpresas, de interrogações, cheios de gente, cheios de dor e sofrimento...
O seguidor de Jesus deve ser alguém que, por onde vai, sabe olhar e escutar, para não passar pela vida como cego e surdo. E esta deveria ser a pergunta que deveríamos fazer continuamente: “Quê vimos ou ouvimos desde que saímos de casa?
Jesus se aproxima de Naim. A cena não é nada simpática. Um funeral de um jovem “filho único” e uma mãe que se desfaz em lágrimas de dor e que, além disso, era viúva. Ela está passando por uma dura prova. A perda de seu filho supunha também a perda de dignidade e consideração na sociedade onde vivia, além de ter sofrido a perda de seu marido, que lhe assegurava estabilidade e respeito.
As lágrimas são como a linguagem do coração que sofre. E quem não se sente comovido pelas lágrimas de uma mãe sofredora? O coração de Jesus é demasiado sensível para não deter-se diante da dor de uma mãe. É a compaixão do Pai que O faz tão sensível diante do sofrimento das pessoas.
Por isso, “ao vê-la, encheu-se de compaixão”.
Lucas, o evangelista da misericórdia, mais uma vez nos des-vela, em Jesus, o rosto do Deus compassivo diante da miséria humana. A expressão ‘encheu-se de compaixão’ não consegue traduzir a força da palavra original, que evoca as entranhas, o seio maternal. Jesus deixa transparecer os sentimentos de ternura maternal e de compaixão para com aqueles que estão na miséria. Ou seja, Ele não tem como permanecer insensível a um tal sofrimento. Por isso, intervém para aliviar a miséria desta pobre mulher.
Comentando o relato de Lucas, o padre Léon Paillot escreve: “A viúva de Naim tinha uma chance: seu filho. Economicamente falando, era importante: ela tinha como viver. E no plano afetivo, ela não estava sozinha: seu filho era para ela como uma presença continuada de seu marido, como o testemunho de um grande amor. E seu filho morre! Coloquem-se no lugar desta mulher. Ela está agora na miséria mais extrema. Seu horizonte está totalmente encoberto. Não há mais nenhum futuro para ela. É como se ela também tivesse morrido”.
O relato de hoje(10º Dom.Tempo Comum) nos diz que há dois cortejos que se encontram na entrada da cidade de Naim: a multidão que segue Jesus; uma grande multidão, alegre, que se dirige para a cidade, isto é, para o lugar da vida. A outra multidão, ao contrário, sai da cidade e se dirige ao cemitério, isto é, ao lugar da morte.
No momento em que as duas multidões se encontram, Jesus se detém e mobiliza a todos a olhar com atenção para aquela triste cena: um jovem é levado para ser sepultado. Léon Paillot escreve: À multidão alegre que segue atrás da vida, Jesus diz: “vocês não tem o direito de passar ao largo do sofrimento e da miséria humana sem parar. Eu, Deus, parei. Também meus discípulos devem parar”.
Jesus não conhece a mulher, mas se deixa impactar pela situação dela, se solidariza com ela, olha-a com atenção e a leva em consideração. Capta sua dor e solidão, e se comove até as entranhas. O abatimento daquela mulher lhe atinge o mais profundo. O pranto da viúva é o grito silencioso de uma mulher que sente não só a perda de seu filho mas também seu destino de vulnerabilidade, exclusão e desigualdade. É o pranto que denuncia o machismo e a discriminação social.
A reação de Jesus é imediata: “Não chores”. Ele não pode ver ninguém chorando. Precisa intervir. Não pensa duas vezes; detém o enterro, aproxima-se do féretro, toca o esquife e diz ao morto: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” Esta é a palavra chave de Jesus: que o filho da viúva se levante... que retome seu caminho. Quando o jovem se ergue e começa a falar, Jesus o entrega à sua mãe para que deixe de chorar. De novo estão juntos; a mãe já não estará mais sozinha. E aquele que era levado a caminho do cemitério, regressa agora à sua casa, tomado pela mão de sua mãe. Jesus não só ressuscitou o filho; também ressuscitou a mãe. Secaram-se as lágrimas e o sorriso voltou a florescer em seus lábios.
Tudo parece simples. O relato não insiste no aspecto prodigioso daquilo que Jesus acaba de fazer. Convida os seus leitores para que vejam n’Ele a revelação de Deus como Mistério de compaixão e força de Vida, capaz de salvar inclusive da morte. Jesus transgride de novo as regras excludentes daquela sociedade, devolvendo a vida e a dignidade à mulher.
Essa mensagem de Lucas é uma mensagem de esperança. A morte não pode ter a última palavra sobre a vida. Deus nos quer vivos e devemos nos deixar conduzir pela vida.
A estratégia de Jesus não é de tipo assistencial, mas libertador. Não ajuda passivamente à viúva, senão que lhe entrega seu filho, para que iniciem um novo caminho, ativo, comprometido, no seio da comunidade.
Em Sua mensagem e em Sua atuação profética pode-se escutar este grito de indignação: o sofrimento dos inocentes deve ser tomado a sério; não pode ser aceito como algo normal, pois é inaceitável para Deus.
A compaixão que Jesus introduz na história reclama uma maneira nova de nos relacionar com o sofrimento que há no mundo. Para além de imperativos morais ou religiosos, Jesus está exigindo que a compaixão penetre mais e mais nos fundamentos da convivência humana e se torne um “estilo de vida”.
Texto bíblico:  Lc 7,11-17
Na oração: Na Igreja temos de recuperar, o quanto antes, a compaixão como estilo de vida próprio dos seguidores de Jesus. Devemos resgatá-la de uma concepção sentimental e moralizante que a esvaziou de sentido. A compaixão que exige justiça é o grande mandato de Jesus: "Se compassivos como vosso Pai é compassivo”.
- Quê lugar ocupa a “compaixão” em minha vida interior, em minha vida espiritual, em meu compromisso diário, no horizonte de minha vida?
Pe. Adroaldo Palaoro sj"
"Retirado do site -CATEQUESE Hoje- http://www.catequesehoje.org.br "- Um site com brasileiro com muita qualidade!