quinta-feira, 30 de abril de 2015

MISERICÓRDIA COM ROSTO

 

« Coração. Sim, aqui há amor, ternura, compaixão e são estes os valores de fundo que levaram o Papa Francisco a propor o Jubileu da Misericórdia. D. António Couto diz que a Misericórdia é a chama divina com que devemos acender e purificar o nosso coração.
   A Bula de proclamação deste Jubileu, publicada a 11 de Abril, começa por dizer que Cristo é o rosto da misericórdia do Pai, pois ela é o caminho que une Deus e as pessoas e ninguém tem o direito de colocar limites ao amor de Deus que perdoa. Está mesmo tudo dito!
   A misericórdia de Deus é eterna e todos a podemos compreender melhor com textos como as parábolas do Bom Samaritano, do Juízo Definitivo, da Ovelha e da dracma perdidas, do Pai e seus dois filhos. A misericórdia é apresentada como a força que tudo vence, enche o coração de amor e consola com o perdão.
  É tempo de deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança para que entre em cena a felicidade. Não é por acaso que a bem-aventurança: ‘felizes os misericordiosos porque alcançarão misericórdia’ será o lema das Jornadas Mundiais da Juventude que se realiza em Cracóvia no verão de 2016.
  A credibilidade da Igreja passa pela estrada do amor cheio de misericórdia e compaixão. Há que renovar a pastoral da Igreja, anunciando e vivendo o valor da misericórdia.
   Este Jubileu obriga-nos a peregrinar na direção das periferias, cuidando dos feridos que as sociedades causam e não curam. Não podemos ficar indiferentes.
   Há que mudar de vida, sendo a conversão uma palavra-chave dos tempos que correm.
   O Papa Francisco vai longe nesta proposta jubilar ao apelar a um reforçado diálogo ecuménico e entre religiões. Quer que o Jubileu nos torne mais abertos ao diálogo para melhor nos conhecermos e compreendermos.
   A Igreja tem de sentir a urgência de anunciar a misericórdia de Deus, vivendo-a com a convicção de que ela não tem fim.
  Quis seguir, passo a passo, o texto do Papa Francisco, salientando apenas as frases que julgo serem mais apelativas para que a misericórdia vença. É minha convicção de que o deficit de ternura que marca o mundo atual tem consequências desastrosas e gera mais periferias e margens onde vão morrer e sofrer milhões de cidadãos deste mundo a que chamamos nosso.»

“Publicado pelo Missionário da Congregação do Espírito Santo , Padre Tony Neves,   na sua Página pessoal  do facebook em 28-04-2015”

terça-feira, 21 de abril de 2015

Papa Francisco: "Unamo-nos aos perseguidos"


«Na eucaristia desta manhã, e tomando o exemplo de Estevão, o protomártir, o Papa Francisco lembrou que a Igreja é, naturalmente, uma “Igreja de Mártires”. Na sua homilia o Papa apelou, a todos os crentes, para que se “unam aos irmãos que sofrem e são perseguidos”.

Tomando a primeira leitura, retirada o livro dos Atos dos Apóstolos, que mostra o julgamento de Estevão e o seu apedrejamento, o Papa recordou os cristãos perseguidos hoje: “Os mártires não precisam de “outros pães”, o único pão é Jesus. E destacou que Estevão “não precisava negociar e assumir compromissos”.

Para o Papa o testemunho de Estevão era tão poderoso que os seus algozes, no sinédrio, “não conseguiam resistir à sabedoria” e ao espírito “com o qual ele falava. Assim como Jesus, também Estevão teve que enfrentar testemunhas falsas e a rebelião do povo que o julgava. Estevão recorda-lhes os profetas que foram mortos por terem sido fiéis à palavra de Deus e quando confessa a sua visão de Jesus, escandaliza os seus sentidos ao ponto de taparem os ouvidos para não o ouvirem e arrastam-no para ser apedrejado”.

Perante o desassombro de Estevão e da Palavra de Deus o Papa lembrou que esta palavra “desagrada sempre a alguns corações. A Palavra de Deus incomoda quando se tem o coração duro, o coração pagão, porque a Palavra de Deus interpela-o a ir mais além, buscando e matando a fome com aquele pão do qual falava Jesus. Na história da Revelação, muitos mártires foram mortos pela fidelidade à Palavra de Deus, à Verdade de Deus”, afirmou.

Olhando, em seguida, para o exemplo de martírio de Estevão o Papa lembrou que “o seu martírio é parecido ao de Jesus” pois mostra “aquela magnanimidade cristã do perdão, da oração pelos inimigos. Quem perseguia os profetas, assim como a Estevão pensava que estava a dar glória a Deus, acreditavam que com isso eram fiéis à Sua Doutrina”. Hoje, sustentou, “gostaria de recordar que a história da Igreja, a verdadeira história da Igreja, é a história dos santos e dos mártires: perseguidos e mortos por aqueles que pensavam glorificar Deus, por aqueles que acreditavam possuir ‘a verdade’. Coração corrupto, mas ‘a verdade’”.

Deste modo, continuou, “nesses dias existe muitos ‘Estevãos’ no mundo! Pensemos nos nossos irmãos degolados na praia da Líbia; pensemos naquele jovem queimado vivo pelos seus companheiros porque era cristão; pensemos naqueles emigrantes que em alto mar foram jogados por outros, porque cristãos; pensemos naqueles etíopes assassinados porque cristãos... e muitos outros. E tantos que nós nem sabemos, que sofrem nas prisões porque cristãos... Hoje a Igreja é Igreja de mártires: eles sofrem, dão a vida e nós recebemos a bênção de Deus pelo seu testemunho”. 

No final o Papa rezou pedindo que nos “unamos a Jesus na Eucaristia, e Nele a tantos irmãos e irmãs que sofrem o martírio da perseguição, da calúnia e da morte para ser fiéis ao único pão que sacia, Jesus”.

Educris com agências»

“Retirado da -newsletter  da EDUCRIS (244 edição) de 24-04-15- newsletter@educris.com 


Ángeles de Dios- Johny El Misionero Ft. Dbless ( Rap


A oração dos fiéis


“- Logo que foram postos em liberdade, foram ter com os seus e contaram-lhes tudo quanto os sumos sacerdotes e os anciãos lhes tinham dito. Depois de tudo terem ouvido, ergueram a voz a Deus, numa só alma, e disseram:
«Senhor, Tu é que fizeste o Céu, a Terra, o mar e tudo o que neles se encontra. Tu disseste pelo Espírito Santo e pela boca do nosso pai David, teu servo:
‘Porque bramiram as nações
e os povos formaram vãos projectos?
Levantaram-se os reis da Terra
e os chefes coligaram-se
         contra o Senhor e contra o seu Ungido.’

  Sim, realmente, Herodes e Pôncio Pilatos coligaram-se nesta cidade com as nações e os povos de Israel, contra o teu Santo Servo Jesus, a quem ungiste, para levarem a cabo tudo quanto determinaste antecipadamente, pelo teu poder e sabedoria. Agora, Senhor, tem em conta as suas ameaças e concede aos teus servos poderem anunciar a tua palavra com todo o desassombro, estendendo a tua mão para se operarem curas, milagres e prodígios, em nome do teu Santo Servo Jesus.»
  Tinham acabado de orar, quando o lugar em que se encontravam reunidos estremeceu, e todos ficaram cheios do Espírito Santo, começando a anunciar a palavra de Deus com desassombro.” Act4, 23-31

domingo, 12 de abril de 2015

Papa Francisco: A Misericórdia vence o limite Humano


 
Na manhã deste II Domingo de Páscoa, também chamado Domingo da Misericórdia, o Papa Francisco abordou, na sua reflexão antes da oração Regina Coeli, o mistério pascal manifestado em plenitude no amor de Jesus, que indo de encontro à incredulidade de Tomé, lhe mostra as suas chagas, sinais da sua paixão, para que possa aceder “à plenitude da fé pascal”:
“Tomé é alguém que não se contenta, que busca, pretende verificar pessoalmente, ter uma experiência pessoal. Após as iniciais resistências e inquietudes, por fim também ele passa a acreditar, mesmo avançando com cansaço. Jesus o espera pacientemente e se oferece às dificuldades e inseguranças do último a chegar”.
O Senhor proclama “Bem-aventurados aqueles que acreditam sem ver e a primeira é Maria”, recordou o Papa, lembrando, que mais uma vez é Jesus que vai ao encontro da exigência do discípulo incrédulo: “Coloca aqui o teu dedo e olha as minhas mãos”:
“Ao contacto salvífico com as chagas do Ressuscitado, Tomé manifesta as próprias feridas, as próprias lacerações, a própria humilhação; no sinal dos pregos encontra a prova decisiva de que era amado, esperado, entendido. Encontra-se diante de um Messias pleno de doçura, de misericórdia, de ternura. Era ele o Senhor que buscava nas profundidades secretas do próprio ser, pois sempre soube que era assim”.
“Quantos de nós continuamos a procurar Jesus no mais íntimo do nosso coração, um Jesus amor, doce, misericordioso e terno? Questionou para afirmar: No fundo assim sabemos que é o Senhor”.
O Papa afirmou que Tomé “ao ter este contato pessoal com a amabilidade e a misericordiosa paciência de Deus”, compreende o significado profundo da sua ressurreição e, intimamente transformado, declara a sua fé plena e total nele, exclamando: “Meu Senhor e meu Deus!”. “Que bela expressão”, referiu.
“Tomé pode tocar o Mistério pascal que manifesta plenamente o amor salvífico de Deus, rico de misericórdia. Neste segundo domingo de Páscoa somos convidados a contemplar nas chagas do Ressuscitado a Divina Misericórdia, que supera todo limite humano e resplandece sobre a obscuridade do mal e do pecado”.
Deste modo, afirmou, estamos perante “um tempo intenso e prolongado para acolher as imensas riquezas do amor misericordioso de Deus será o próximo Jubileu Extraordinário da Misericórdia, cuja Bula de convocação promulguei na tarde de ontem na Basílica de São Pedro. “Misericordiae Vultus”, o Rosto da Misericórdia é Jesus Cristo. Tenhamos o olhar voltado para Ele. E que a Virgem Mãe nos ajude a sermos misericordiosos com os outros como Jesus é connosco”. Fez-se uma enorme ovação numa Praça de São Pedro completamente repleta.
No final o Papa rezou: “que Virgem Maria nos ajude a ser misericordioso com os outros como Jesus é connosco”.
Após saudar os diversos grupos de peregrinos presentes na Praça Francisco dirigiu as suas cordiais felicitações aos fiéis das Igrejas do Oriente que hoje celebram a Santa Páscoa e aos arménios vindos para participar da celebração na Basílica vaticana.
“Retirado da -newsletter  da EDUCRIS de 12-04-15- newsletter@educris.com

domingo, 5 de abril de 2015

Ressuscitou o Senhor!


Na sua dor os homens encontraram
Uma pura semente de alegria,
O segredo da vida e da esperança:
Ressuscitou o Senhor!

Os que choravam cessarão o pranto,
Brilhará novo Sol nos corações,
Pode o homem cantar o seu triunfo:
Ressuscitou o Senhor!

Os que nos duros campos trabalharam
Voltarão entre vozes de alegria,
Erguendo ao alto os frutos da colheita:
Ressuscitou o Senhor!

Já ninguém viverá sem luz da fé,
Já ninguém morrerá sem esperança;
O que crê em Jesus venceu a morte:
Ressuscitou o Senhor!

Louvemos a Deus Pai eternamente
E cantemos a glória de seu Filho
Com o Espírito Santo que nos ama
Ressuscitou o Senhor!


(Retirado da Liturgia das Horas, Hinos, Tempo Pascal)

sexta-feira, 3 de abril de 2015

SÚPLICAS A JESUS CRUCIFICADO


Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro das Vossas chagas escondei-me.
Não permitais que eu me separe de Vós.
Do inimigo maligno defendei-me.
Na hora da minha morte chamai-me
E mandai-me ir para Vós,
Para que Vos louve com os Vossos santos
Por todos os séculos dos séculos.

Assim seja.

(Com aprovação eclesiástica)

[LU] Cruz fiel e redentora - Manuel Faria

A Árvore que sabia dar-se