quarta-feira, 27 de maio de 2020

SINAIS EM PANDEMIA ...

Extratos de texto retirados de uma mensagem do  Sr. Bispo da Guarda, dirigida aos Fiéis, no contexto da  retoma das  assembleias, no próximo sábado e domingo, 30 e 31 de maio:

“Depois de 10 semanas de interrupção das nossas assembleias litúrgicas, com destaque para as dominicais, vamos reiniciá-las nos próximos sábado e domingo, dias 30 e 31 de maio, com a Solenidade do Pentecostes.

Regressamos com as cautelas exigidas pelo combate à pandemia, que, de facto, ainda não nos deixou, mas foi-nos ensinando a necessidade de adoptar certas cautelas.

Por isso, temos de cumprir, neste regresso, sobretudo duas recomendações – o distanciamento e a higienização.

Isso implica ordem no acolhimento e distribuição das pessoas, dentro dos espaços litúrgicos, como também no exterior, quando se opta pela celebração ao ar livre, como está recomendado, se as circunstâncias meteorológicas o permitirem e a dignidade do espaço estiver garantida (…).

(…) Durante este longo período, em que as circunstâncias nos impuseram afastamento da assembleias litúrgicas, fomos redescobrindo e reaprendendo aspetos da vivência da nossa fé que estavam algo esquecidos.

Entre eles, lembramos os seguintes:

1.A nossa Fé, sendo encontro pessoal com Deus, está para além de todas as suas manifestações e mediações, incluindo as celebrações mais importantes, como a Eucaristia.

2.As dimensões espiritual e de compromisso pessoal devem estar sempre em primeiro lugar.

3.O uso das modernas tecnologias de comunicação foi testado e, em grande medida, aproveitado, devendo continuar, de forma equilibrada.

4.A nossa Fé é puro dom de Deus, capaz de sobreviver a todos os condicionamentos, incluindo aqueles que a pandemia nos impõe.

Com a bênção de Deus e proteção maternal de Maria Santíssima, vamos regressar às nossas celebrações, dispostos a aceitar os condicionamentos e a colaborar com eles.

25.5.2020

+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda "

Imagem: retirada do site "https://pontosj.pt/paroquiasaopedro-covilha"

terça-feira, 12 de maio de 2020

Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz



Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem intimide o vosso coração.
Ouvistes que Eu vos disse: vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu.
Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis.
Já não falarei muito convosco, porque vai chegar o príncipe deste mundo. Ele nada pode contra Mim, mas é para que o mundo saiba que amo o Pai e faço como o Pai Me ordenou». Jo 14,27-31a.

Meditação: São (Padre) Pio de Pietrelcina (1887-1968),capuchinho Carta, AdFP, 549

«Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz»
O Espírito de Deus é espírito de paz; mesmo quando cometemos pecados graves, Ele faz-nos sentir uma dor tranquila, humilde e confiante, devido, precisamente, à sua misericórdia. Ao invés, o espírito do mal excita, exaspera e faz-nos sentir, quando pecamos, uma espécie de cólera contra nós; e, no entanto o nosso primeiro gesto de caridade deveria justamente ser para conosco. Portanto, quando és atormentado por certos pensamentos, tal agitação não te vem nunca de Deus, mas do demónio; porque Deus, sendo espírito de paz, só pode dar-te serenidade.

Textos:Retirados do Site do "Evangelho Quotidiano", https://www.evangelhoquotidiano.org ,  em 12.05.2020 .
Imagem: Retirada da "Google Imagens"