quarta-feira, 27 de julho de 2016

CATEQUESE: A ALEGRIA DO ENCONTRO COM JESUS



"CATEQUESE: A ALEGRIA DO ENCONTRO COM JESUS

Documento de Trabalho

Comissão Episcopal da Educação Cristã  e Doutrina na Fé”


Aqui seguem, a algumas perguntas, as respostas/reflexão de um catequista em particular:

Cap.I: Renovação Conciliar da Catequese
-Que principais linhas de renovação de Catequese se alcançaram nas nossas comunidades?

Resposta de um catequista:
«-Uma catequese organizada, sistemática;
-Uma catequese com uma formação pertinente e forte;
-Uma catequese aberta a todas as dimensões da Fé;
-Uma catequese de Comunhão, de Igreja, Carismática, Querigmática;
-Uma catequese menos doutrinal;
-Uma catequese com menos fórmulas;
-Encontros de  catequese  de carácter mais Catecumenal ;
 -Partir da Vida, Alargar até chegar à Palavra, Aprofundar a Palavra, Celebrar essa Palavra, partir para a Vida Transformado … ;
-O catequista  caminha com os  catequizandos, partilhando mutuamente  a Fé ao longo da vida…»

-A que novas acentuações é necessário, neste momento, prestar especial atenção para uma catequese mais eficaz?

Resposta de um catequista:
«-VOCAÇÃO:  A vocação do catequista deve ser clara. Deus Chama, e ele reponde…-eis-me aqui Senhor, sou teu  servo, fraco e humilde…-que queres que eu faça? Quem não sentir este chamamento, deve pedi-lo ardentemente, e só depois de o receber, é que deve avançar…
-PROXIMIDADE:  Ajudar a que as comunidades sejam mais acolhedoras, mais sensíveis, menos formatadas, mais realistas. Porque será que nos baptizados  as comunidades não vibram? Porque será que no final do 5º ano de catequese se faz um retiro com os adolescentes,  no sentido de os ajudar a escolher um serviço na comunidade (acólitos, zeladores, visitadores, leitores…) e…não acontece nada,… será que as comunidades estão dispostas a recebe-los de braços abertos, a aceitar a renovação, ou será que estão mais preocupados  em manter o seu lugar cativo,  e a marcar o seu território pessoal ? Alguns Cooperadores (Agentes) pastorais serão portas, corações delicados… ou serão barreiras que escodem tudo…?
- PROXIMIDADE :  Acolher melhor os pais, criar laços, “convívios”;
-PROXIMIDADE/FORMAÇÃO:  Os pais devem ser ajudados a serem os primeiros educadores na Fé;
-DEPENDÊNCIA: Todos temos de reaprender a saber “dar” e a saber  “receber”, reaprender a sermos dependentes de Deus, e  de uns dos outros, como as primeiras comunidades cristãs;
-ABERTURA:  Acabar como isolamento do acto catequético, com a impermeabilidade do grupo, da paróquia, do arciprestado(…)
-TODOS SOMOS DISCÍPULOS: Todos precisam de ser catequizados. Quantas vezes como catequistas, sentimos que aquelas “simples” Palavras da catequese dos primeiros anos, nos  soam a Novidade e nos Alegram o Coração, a nós em primeiro lugar! “Deus Ama-Te”…Quem não precisa que de ser catequizado permanentemente?
-TODOS SOMOS APÓSTOLOS:  É URGENTE uma Catequese  mais Missionária, em que cada um é ajudado por todos  a Evangelizar, na escolinha, em casa na família, num lar de idosos, num funeral…
-MISERICÓRDIA:  É URGENTE  uma Catequese Misericordiosa. Jesus também pode ser encontrado naqueles de quem nos fazemos próximos, naqueles de quem nos aproximamos, naqueles que muitas vezes cheiram mal… Viver as Obras de Misericórdia  é ser  cristão. Devemo-nos aproximar mais, muito mais,…  dos doentes, dos presos, dos idosos, dos marginalizados, das famílias em dificuldades…
-CONVÍVIO :  É URGENTE convívio, partilha e aprendizagem  intergeracional ;
-INFORMAÇÃO: Deve ser melhorada a informação nas paróquias, no sentido de a todos, chamar, tocar e  envolver…
-ACTIVIDADES:  O desporto, a cultura, os debates…devem estar sempre presentes na catequese.
- AS NOSSAS CASAS :  Os Institutos religiosos, os seminários (…),  devem abrir-se ás comunidades locais, em especial à catequese.»

Cap.II Novos Desafios
-A análise apresentada (rotura na transmissão da fé…) corresponde à sua experiência? Serão estes os aspectos da realidade que mais influenciam a adesão à fé? Indica outros?

Resposta de um catequista:
«-A  prática cristã que recebi de meus pais, o tempo que era dedicado à oração, o tipo de oração, os pontos de vista de então, comparando com a família jovem que agora formo, conjuntamente com a minha esposa e filhos, concordo que há uma rotura com o passado, mas não uma rotura com a fé.
Penso que os filhos recebem directamente do coração dos pais. No meio das correrias, dificuldades , computadores, televisões…, também  há momentos em que eles vêm os pais a rezar, em que também se  reza em conjunto, ouvem falar de Deus… “Adorar a só a Deus”...Jesus é teu melhor amigo…Justo, só Jesus…Partilha…é preciso tempo para Deus…”Jesus também deu a vida por ti!”…” Vamos rezar uma Ave-maria pela avó que está doente”… “Pai ,posso ler a leitura que está  ler?”...”Tenho de me confessar”… “Hoje é Domingo, vamos à Missa!”
Também há momentos de frustração. Mãe a Missa é uma seca…que horas são, quanto  tempo ainda demora…Momentos em que esperávamos que o coração se abrisse, e parece que não acontece nada,…egoísmos,  friezas,…
O TESTEMUNHO dos pais é fundamental para transmitir a fé!
Há famílias jovens que pouco falam de Deus, cristãos que se esquecem do Domingo com frequência , aí,  a comunidade  deve  aproximar-se, e dar o seu alegre  TESTEMUNHO… A catequese familiar também  será uma boa oportunidade para despertar a fé na família. Os movimentos tipo   “ Alfa”,  também podem ajudar no clic, e muitos  outros…»
-Porque é importante acentuar que nós apenas semeamos mas é Deus quem faz crescer?

Resposta de um catequista:
«-Um aspecto relevante, é que a que a catequese não se faz. Dizer “fazer catequese”, é uma falta de sensibilidade chocante. A catequese vive-se , o catequista testemunha a sua fé, a fé da igreja. O catequizando vai caminhando com o catequista e seus companheiros da vida,  vai partilhando a sua fé, que irá florindo com o tempo . Portanto, é importante semear, e ter um coração para ser semeado (tanto o catequista como os catequizandos)…O testemunho do catequista ,dos catequizandos, enraizados  numa comunidade aberta (testemunha também), dará frutos. A Palavra de Deus é sempre eficaz!»

Cap.III-Novas oportunidades para o Evangelho
-Como preparar, no tempo da catequese, o futuro da vida cristã?

Resposta de um catequista:
«A catequese tem que se desinstalar:
1-Optar por uma catequese familiar, como já é realizada em alguns contextos de catequese nacional, em que todos vão crescendo em conjunto na Fé,  Pais, Filhos, Avós, Comunidade, Padre, etc…
2-Aposta por uma  Catequese mais Missionária, recebi de graça, vou dar de graça… recebi uma sementinha pequenina, vou partilha-la …
3-Catequese de “primeiro anúncio “, querigmática .
Estas novas realidades,  obrigam a mudar o sistema instalado, como por exemplo : o  ciclo de uma catequese (ver ” Sementes Missionárias”) , interligação mais forte com a Eucaristia e outros Sacramentos, co-responsabilidade de todos, muita humildade , muita comunhão, intergeracionalidade, ecumenismo …»

Cap. IV-Catequese  no Horizonte Evangelizador e Missionário
-Este é um capítulo fundamental para renovar a catequese no nosso tempo: situá-la num horizonte evangelizador. Como avalia as dimensões referidas neste capítulo? Como traduzi-las na prática? Que mudanças implicam?

Resposta de um catequista:
«A  pastoral de manutenção é defunta, não serve para nada. Cada pessoa, cada fiel, pelo Baptismo tem que ser  Evangelizador . Esta caminhada, faz-se caminhado, quem procura Jesus e o “Encontra”, renova-se,  abre-se, sai, parte…
Primeiro, é preciso Encontrar Jesus, o meu  Maior  Amigo…Aquele que também deu e dá  a Vida por mim. Depois, …também se vai descobrindo que “ onde dois ou três estiverem reunidos em meu Nome, Eu estarei no meio deles”, e que, “Este é o Meu Corpo, que será entregue  Vós, fazei isto em memória de Mim”…Aqui está o Mistério!  A catequese tem que ser uma caminhada com Jesus, tal como aconteceu com os Discípulos de Emaús, mas estendida no tempo e em diversos espaços.
A Palavra de Deus é luz e fonte para o caminho, e pela mesma Palavra, nós somos interpelados a  encontrar Cristo no Próximo. Quem leva a”Luz”aos outros, recebe muita mais “Luz”.
A Oração é a cola que estabiliza e tudo congrega, sem ela tudo se dispersa. Alguém  consegue sentir a brisa, os sinais, sem a oração…? E quando caímos? O que nos levanta?»

-Decisivo no processo de catequese é a experiência pessoal do encontro com Cristo. Na vida dos catequistas, na sua concretamente, renova-se e aprofunda-se constantemente este encontro com cristo? Como pode levar o catequista levar a este encontro?

Resposta de um catequista:
«-Na minha vida pessoal, esse encontro com Cristo é permanente, em cada instante. A Bíblia não parou no tempo, ela continua a ser escrita nas nossas vidas, mas é preciso estar atento e aberto  aos sinais e à conversão permanente.
Para ajudar no processo da catequese, da Vida para a Vida…, a “Escola com Jesus” parece ser um bem precioso:
“O programa de formação das crianças da Infância Missionária é conhecido como "Escola com Jesus" e integra o catecismo num processo formativo. Cada tema é desenvolvido em quatro etapas ou áreas: catequese missionária, espiritualidade missionária, serviço missionário e comunhão missionária. Uma vez que se conclui o ciclo, propõe-se um novo tema e começa-se novamente um processo análogo
1-ENCONTROS DE CATEQUESE MISSIONÁRIA :Escuta-se a palavra de Deus, seguindo um estudo sistemático da doutrina contida nela. Neste encontro, as crianças escrevem, desenham, tiram conclusões, memorizam as mensagens principais. Trata-se de um encontro orientado para a reflexão, o estudo e a compreensão daquilo que Deus nos comunica para a nossa missão
Cada encontro possui um carácter específico e, a cada quatro encontros, começa uma nova unidade do grupo, em conformidade com o plano de formação e também tendo em conta os tempos litúrgicos, os eventos paroquiais, etc.
Nestes encontros incluem-se os seguintes elementos:
•Testemunho pessoal: convidam-se as crianças a descrever o modo como assumiram os seus compromissos missionários durante a semana que acaba de passar.
•Proclamação e estudo da Palavra de Deus: utilizam-se para ajudar a compreender a Palavra de Deus, representações, símbolos, gestos.
•Compromisso missionário: no encerramento de cada encontro as crianças comprometem-se em realizar durante essa semana certas actividades, através das quais compartilham com a comunidade mais ampla a Palavra de Deus que elas mesmas receberam.
2-ENCONTROS DE ESPIRITUALIDADE MISSIONÁRIA
Refere-se ao segundo encontro, ou seja, à segunda semana. Trata-se da celebração e da experiência daquilo que se aprendeu no primeiro encontro (catequese missionária). O objectivo consiste em interiorizar a mensagem aprendida para vivê-la, celebrá-la e assimilá-la.
Para este encontro, orna-se a casa apropriadamente, conforme o tema. Por exemplo: velas, Bíblias, almofadas, imagens, música… de tal modo que, ao entrarem, as crianças sintam imediatamente que este encontro semanal é diferente. Corresponde mais ao coração que à mente!
Em conformidade com o tema e as circunstâncias, escolhe-se uma dinâmica como actividade central do encontro: "laboratório" de oração, retiro, celebração da Palavra, desenhos bíblicos, celebração da Eucaristia, dinâmicas de sensibilização espiritual, etc. O mais importante é ajudar, tanto na experiência da presença do amor de Deus, como na oração e na celebração da sua Palavra, de maneira a poder adoptá-la progressivamente na vida pessoal e comunitária.
3- ENCONTROS DE SERVIÇO MISSIONÁRIO
Refere-se ao terceiro encontro, isto é, à terceira semana. Aqui, ajudam-se as crianças a passar do "ser" ao "fazer" discípulos para Jesus, ensinando às outras o que elas aprenderam d'Ele. As crianças reconhecem na acção missionária a missão evangelizadora que receberam desde o baptismo e que elas cumprem através dos seus serviços ao próximo, em particular às outras crianças do mundo. Elas fazem amigos para Jesus e, em seu nome, compartilham com as outras crianças o seu pão, especialmente o pão da fé, para ajudá-las nas suas necessidades.
As diversas actividades incluem: o anúncio do Evangelho aos outros; a formação missionária das outras crianças; os serviços aos outros grupos; os serviços missionários na própria família; os serviços missionários na própria escola; as actividades para incentivar a oração e as ofertas em favor das missões do mundo inteiro; a preparação das Celebrações Litúrgicas para as quais se convidam os familiares, amigos, a comunidade, etc.; a comunicação e apoio aos missionários que se encontram em outros países o em outros continentes; as actividades em benefício das crianças necessitadas; o intercâmbio de experiências com o pároco e com outros colaboradores na paróquia; a preparação do material para a animação missionária; as visitas aos enfermos, aos idosos, aos órfãos, etc.
4- ENCONTROS DE COMUNHÃO MISSIONÁRIA
Refere-se ao quarto encontro, ou seja, à quarta semana. Estes encontros são orientados para rever e fortalecer a experiência de comunhão missionária entre as crianças e entre elas e os outros, a fim de criar comunidades eclesiais vivas, dinâmicas e missionárias.
Recomenda-se que esta quarta etapa inclua, algumas vezes, encontros com as famílias das crianças, com outros grupos de crianças, com o pároco e com a sua equipe, com os seus mestres e companheiros, etc.
•Entre as actividades recomendadas incluem-se: festas, passeios, reuniões, jogos e recreações, competições, celebrações de aniversários, etc. “ »

Cap.V: exercícios Práticos  (…)
Cap.VI: Formar Discípulos Missionários
-Que mudanças implica na nossa forma de fazer catequese a preocupação de formar discípulos missionários ?

Resposta de um catequista:
«-A catequese não se faz. A catequese não é um produto industrial…entra o fio…sai a meia!
A catequese Vive-se, a catequese é Vida para a Vida. As nossas paróquias não são comunidades  missionárias (salvo algumas excepções, claro). Toda a comunidade tem que se envolver nesta causa, e todos juntos, conseguiremos nos transformar em Discípulos Missionários!»

Cap. VII: Igreja Mãe e Mestra

Resposta de um catequista:
«-Todos temos que ser “Discípulos” e “Missionários”, aprendendo a estar pregados com Jesus na Cruz, morrendo para a nossa vontade, fazendo a vontade de Jesus.  Mas também temos que partir com alegria, e  anunciar  Jesus Ressuscitado, como Maria Madalena, os  Apóstolos, e todos que se seguiram…»

segunda-feira, 25 de julho de 2016

«Mulher, porque choras»


«Evangelho segundo S. João 20,1-2.11-18.

No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro.
Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predileto de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram».
E ficou a chorar junto do sepulcro. Enquanto chorava, debruçou-se para dentro do sepulcro
e viu dois Anjos vestidos de branco, sentados, um à cabeceira e outro aos pés, onde estivera deitado o corpo de Jesus.
Os Anjos perguntaram a Maria: «Mulher, porque choras?». Ela respondeu-lhes: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde O puseram».
Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus de pé, sem saber que era Ele.
Disse-lhe Jesus: «Mulher, porque choras? A quem procuras?». Pensando que era o jardineiro, ela respondeu-Lhe: «Senhor, se foste tu que O levaste, diz-me onde O puseste, para eu O ir buscar».
Disse-lhe Jesus: «Maria!». Ela voltou-se e respondeu em hebraico: «Rabuni!», que quer dizer: «Mestre!».
Jesus disse-lhe: «Não Me detenhas, porque ainda não subi para o Pai.
Vai ter com os meus irmãos e diz-lhes que vou subir para o meu Pai e vosso Pai, para o meu Deus e vosso Deus». Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: «Vi o Senhor». E contou-lhes o que Ele lhe tinha dito.


Comentário do dia:
São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
Homilia 25

«Mulher, porque choras?»

Maria torna-se testemunha da compaixão de Deus, [...] aquela Maria a quem um fariseu queria quebrar o arroubo de ternura: «Se este homem fosse profeta», exclamava ele, «saberia quem é a mulher que Lhe toca e o que ela é: uma pecadora» (Lc 7,39). Mas as suas lágrimas apagaram-lhe as manchas do corpo e do coração; e ela precipitou-se a seguir os passos do seu Salvador, afastando-se dos caminhos do mal. Estava sentada aos pés de Jesus e escutava-O (Lc 10,39). Vivo, apertou-O nos braços; depois de morto, procurou-O, encontrando vivo Aquele que procurava morto. E encontrou nele tanta graça, que acabou por ser ela a levar a boa nova aos apóstolos, aos mensageiros de Deus!

Que havemos de ver aqui, meus irmãos, senão a infinita ternura do nosso Criador que, para dar novo ânimo à nossa consciência, nos dá constantemente exemplos de pecadores arrependidos. Lanço os meus olhos sobre Pedro, olho para o ladrão, examino Zaqueu, considero Maria, e só vejo neles apelos à esperança e ao arrependimento. A vossa fé foi tocada pela dúvida? Pensai em Pedro, que chora amargamente a sua cobardia. Estais ardendo em cólera contra o vosso próximo? Pensai no ladrão, que em plena agonia se arrepende e ganha a recompensa eterna. A avareza seca-vos o coração? Prejudicastes alguém? Vede Zaqueu, que devolve quatro vezes mais aquilo que tinha roubado. Por causa de uma paixão, perdestes a pureza da carne? Olhai para Maria, que purifica o amor da carne com o fogo do amor divino.

Sim, Deus todo-poderoso oferece-nos constantemente exemplos e sinais da sua compaixão. Enchamo-nos, pois, de horror pelos nossos pecados, mesmo pelos mais antigos. Deus todo-poderoso esquece com facilidade que nós cometemos o mal e está pronto a olhar para o nosso arrependimento como se fosse a própria inocência. Nós que, depois das águas da salvação, nos tínhamos de novo manchado, renasçamos com as nossas lágrimas. [...] O nosso Redentor consolará as vossas lágrimas com a sua alegria eterna. »


“Retirado  do site “Evangelho Quotidiano”  de 22-07-2016”