No decorrer do sacramento da penitência, um Padre Missionário dos Combonianos, Italiano mas residir em Portugal, contou-me
a seguinte história, que inquietou a minha consciência:
«-Conta-se que um velho
médico de Florença, de tempos mais remotos, ganhava o seu pão com
muita dificuldade. Naquele tempo, os médicos tinham que se deslocar pelas frias
zonas de Florença e arredores, a pé e a
cavalo, por caminhos e pessoas difíceis. Apesar de
todos estes sacrifícios, eram muito mal
pagos, vivendo com grandes dificuldades.
Este médico tinha um
filho, que decidiu ir estudar para uma universidade
longe de casa. O filho, desde o início
dos seus estudos, começou a seguir por maus caminhos, esbanjando, em pouco tempo, as mesadas que o pai lhe dava. O dinheiro recebido era logo gasto, e o filho escrevia a
seu pai para lhe enviar mais dinheiro.
Um dia, este pai foi
ter com o filho à universidade e encontrou-o a dormir em pleno dia, pois tinha
estado na farra toda a noite. O pai ao
vê-lo não o acordou. Deixou o dinheiro na mesinha de cabeceira, escreveu-lhe um bilhete,
deu-lhe um beijo e foi-se embora.
Ora, quando o filho
acordou, viu o dinheiro e o bilhete que o seu pai lhe deixara, e leu a mensagem : “Querido Filho, gosto muito de ti.
Deixo-te aqui dinheiro para o que precisares, mas antes de o gastares,
pensa bem no sacrifício, nas dificuldades
que o teu velho pai passa para ganhar
este dinheiro”» (…)
Jesus perdoa sempre os nossos pecados quando nos arrependemos,
mas pagou-os com o seu sangue derramado. Não há sacrifício maior, nem maior
prova de amor. Quando somos tentados, deveríamos lembrar deste Amor/Sacrifício
de Jesus por nós, do Seu sangue derramado, e evitar pecar a todo o custo.
Texto: partilha de um penitente em 09.07.2020
Imagem: fotografia tirada na Igreja dos
Combonianos.
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