«Evangelho segundo S.
Lucas 15,3-7
Naquele tempo, disse
Jesus aos fariseus e aos escribas a seguinte parábola: « Quem de vós, que
possua cem ovelhas e tenha perdido uma delas, não deixa as outras noventa e
nove no deserto, para ir à procura da que anda perdida, até a encontrar? Quando a encontra, põe-na alegremente aos ombros
e, ao chegar a casa, chama os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida’.
Eu vos digo: Assim haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se arrependa, do que por noventa e nove justos, que não precisam de arrependimento».
«É nisto que está o amor: não fomos
nós que amámos a Deus, foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho» (1Jo 4,10)
O Coração do
nosso Salvador é uma fornalha ardente de amor por nós: um amor purificador, um
amor iluminador, um amor santificador, um amor transformador e um amor
divinizante. Um amor purificador, em que os corações são purificados mais
perfeitamente do que o ouro no fogo. Um amor iluminador, que dissipa as trevas
do inferno que cobrem a Terra, para nos fazer entrar nas luzes admiráveis do
Céu: «Chamou-nos das trevas para a sua luz admirável» (1Ped 2,9). Um amor
santificador, que destruiu o pecado na nossa alma, para nela estabelecer o
reino da graça. Um amor transformador, que muda as serpentes em pombas, os
lobos em cordeiros, as alimárias em anjos, os filhos do diabo em filhos da
graça e da bênção. Um amor divinizante, que faz dos homens deuses, tornando-os
participantes da santidade de Deus, da sua misericórdia, paciência, bondade,
amor, caridade e das outras perfeições divinas: «participantes da natureza
divina» (2Ped 1,4).
O Coração de
Jesus é um fogo que derrama as suas chamas no Céu, na Terra e em todo o
Universo. Fogo e chamas que abrasam os corações dos serafins, e que abrasariam
todos os corações da Terra, se o gelo do pecado não se lhe opusesse. Ele tem um
amor extraordinário pelos homens, tanto pelos bons e seus amigos, como pelos
maus e seus inimigos, pelos quais nutre uma caridade tão ardente que nem todas
as torrentes das águas dos seus pecados são capazes de a extinguir!
Comentário do dia: São João Eudes
(1601-1680), presbítero, pregador, fundador de institutos religiosos -Coração
admirável”»
“Retirado
do site “Evangelho Quotidiano” de
03-06-2016
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